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quarta-feira, 18 de abril de 2018

Mijar de pé ou sentado, o que é melhor?

Diversas vezes já me questionaram se eu costumo fazer xixi sentada ou de pé e a minha resposta é: normalmente sentada, a não ser que o banheiro esteja imundo (situação comum nos banheiros públicos masculinos).

Sei que urinar de pé é muito prático, você só precisa tirar o pênis pra fora, relaxar, esvaziar a bexiga e depois dar uma sacudida que está beleza, não é? Pena que a probabilidade de algumas gotas caírem fora do vaso é alta, sem contar que as ultimas gotas da uretra acabam sendo liberadas na cueca, o que causam um baita mal cheiro tanto no banheiro quanto nas pastes íntimas. Sendo assim, faz muitos anos que eu aderi ao ato de urinar em posição sentada e depois ainda uso umas folhas de papel higiênico para secar bem a cabeça do pênis.

Na nossa cultura esse ato ainda é classificado como algo feminino e, apesar de eu ter crescido numa casa bastante machista, lembro que o nosso banheiro era compartilhado com as mulheres da casa então a minha mãe sempre nos incentivou a sentar. Já quando eu saí de casa, passei a morar sozinha e limpar a minha própria sujeira, acho que foi nesse momento que eu aderi definitivamente à posição sentada (pois é, sou chata na questão da higiene e limpeza).

Para o post eu cheguei a pesquisar estudos na área de saúde a respeito do tema, mas no geral a conclusão é que é indiferente para o corpo masculino, exceto nos casos de quem sofre de doença do trato urinário inferior, aí sentar gera um perfil urodinâmico mais favorável.

Deste modo, apresento a seguir algumas razões para urinar em posição sentada, espero que gostem:

1. Otimiza o seu tempo
Ao urinar de pé a sua atenção está focada em acertar a mira (assim esperamos). Ao sentar não tem essa preocupação, então pode-se pensar no futuro ou aproveitar para perder um tempo no celular. Além disso, sentar e urinar depois de um longo dia é muito mais relaxante!!

quarta-feira, 28 de março de 2018

Comportamento afeminado, o que fazer?

Arte: ShiningSof
Em diversas culturas o comportamento afeminado em homens é considerado um vício ou uma indicação de caráter negativo, muitas vezes envolvendo uma insinuação de tendências homossexuais. A definição do que constitui um comportamento efeminado varia em função do contexto social e cultural, bem como do período de tempo. Por exemplo: excesso de requinte, roupas finas, companhia de mulheres, muito carinho com as mulheres, posição sexual passiva, tocar a cabeça com um dedo (oi?!) ou usar cavanhaque eram comportamentos considerados afeminados na Roma Antiga.

Para atrapalhar tem uma passagem na bíblia que diz o seguinte: "Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus", Coríntios 6:10.

Talvez por isso ainda faz parte da nossa cultura pensar que homossexualismo e identidade de gênero são apenas escolhas pessoais que podem ser facilmente influenciadas por conta do meio em que se vive. Inclusive temos um presidenciável que já disse abertamente que "ter filho gay é falta de porrada", e completa: "o filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um coro, ele muda o comportamento dele" (vídeo).

Esse pensamento permeia na mente de diversos conservadores e, infelizmente, é fácil encontrar histórias de quem já sentiu a "porrada" do outro lado. Acontece com travestis que são expulsas de casa ainda adolescentes por não conseguirem se adequar a vida de hominho, acontece com homossexuais que tem que aprender a não "dar pinta" para não se passar por "bicha loca", acontece com homem hétero que tem que evitar certas atividades (ballet, por exemplo) para não virar motivo de chacota e acontece até com criança de 8 anos que é espancada até a morte pelo próprio pai por conta do seu comportamento afeminado.

Travesti da Lambada e Deusa das Águas
Série Criança Viada, Bia Leite (2013)
Por acaso essa obra foi acusada de apologia à pedofilia por conservadores (oi?!)
Afinal, qual é o problema de ser afeminado?
Qual é a origem desse comportamento?
Garotos afeminados serão necessariamente homossexuais?
É possível mudar esse comportamento?

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Como esconder o pênis / Como fazer tucking

Nascer com um aparelho sexual masculino ainda faz muita diferença na nossa vida e querer escondê-lo pode parecer uma afronta a masculinidade, mas esse pequeno ato tem um grande simbolismo para quem pratica.

Esconder o pênis também inclui esconder os testículos e a maneira mais confortável é acomodar eles no canal inguinal. Eles sobem naturalmente por este canal quando está frio ou durante relações sexuais, no tucking você vai forçar isso com uma mão então precisa ser bem delicada. No início pode parecer incomodo, mas logo acostuma.

Encontrei sugestões para fazer isso enquanto estiver deitada de costas ou sentada num vaso sanitário com as pernas juntas, eu faço de pé enquanto estou colocando a calcinha. Para as iniciantes uma dica é o contato com a água fria antes de começar para ele se retrair sozinho.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Lobo Mau crossdresser


O lobo mau, ao se travestir de vovó, deve ter sentido o que muitas de nós também sentimos quando provamos a nossa primeira peça de roupa!

Aproveito a oportunidade para fazer uma enquete sobre a primeira roupa feminina de vocês. A minha foi uma meia fina, quando criança eu encontrei uma da minha mãe num tom meio dourado perdida pela casa e já me apaixonei pela textura do tecido no momento que encostei nela ♥

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Enquete - Sexualidade

Com uma certa frequência eu vejo postagens fazendo afirmações a respeito da sexualidade de crossdressers ou de transgêneros e sempre fico incomodada com as besteiras que vejo. Pior, quando não é postagem é gente vindo falar diretamente comigo achando estranho eu ser casada com uma mulher cis e não querer nada com homens.

Minhas flores, nós vivemos na era da diversidade! O fato de eu me sentir mulher não quer dizer que eu devo gostar de homens, caso contrário não existiriam mulheres lésbicas, não é mesmo?

Para mim, essa visão de que CD ou Trans tem que ser submissa a um homem nada mais é do que o patriarcado querendo manter o seu status de dominante na sociedade e isso não é nada diferente do que ainda fazem com as mulheres no dia a dia. Sinto dizer, mas igualdade de gêneros ainda está longe de ser realidade para as mulheres cis, imagina então para as mulheres trans?

Se você gosta de sair com homens, divirta-se! Nada contra, sou super a favor da diversidade! Só peço gentilmente para que evitem compartilhar artigos que generalizam comportamentos pois isso só alimenta os pré-conceitos já existentes na sociedade.

Então para fugir desses preconceitos, proponho duas enquetes para saber da sexualidade de vocês, são elas:

segunda-feira, 18 de julho de 2016

É possível deixar de ser crossdresser ou travesti?


Numa discussão do Facebook a respeito do post Fetiches - Crossdressing foi levantado um questionamento sobre como "se livrar" desse sentimento tão forte dentro de nós. Eu, como alguém que a cada dia que passa tem se aceitado mais dessa maneira e tem estado mais feliz com isso, não consigo escrever dicas de como acabar com isso.

Eu já tentei parar. E isso soa quase como um vício. Lembro de várias peças de roupa que eu me livrei nas vezes que tentei parar. Principalmente dos caros sapatos de numeração especial. Primeiro teve uma bota de cano alto que foi uma das poucas que dava certinho no meu tornozelo e subia agarrada na panturrilha. Também teve um scarpin vermelho lindão que no desespero eu joguei no lixo. Roupas então? Eu não tinha dinheiro para comprar as peças que tenho hoje, então lembro de ter comprado mais lingeries e, eventualmente, um vestidinho ou outro. Sem contar as meias, minha paixão!

Como sei que não sou um bom exemplo, resolvi procurar mais sobre o tema e confesso que encontrei pouca coisa. Primeiro que nos sites de grupos de crossdressers a maioria afirmava com convicção que isso não tem cura. É algo dentro de nós que vai continuar ali. Claro que tiveram algumas ressalvas por que realmente existem exceções.

Ok, fui atrás das exceções então e eu só encontrei relatos de pessoas que conseguiram virar ex-crossdressers ou ex-travestis quando procuraram alguma ajuda na religião. Não sei se o que fazem é algum tipo de lavagem cerebral, mas encontrei um exemplo de um travesti que voltou a ser homem com 26 anos e deu seu depoimento aos 47 anos ao lado da esposa e do seu filho. A propósito, ele virou pastor da igreja evangélica.

Pastor Joide Miranda com a família
e uma foto da época que era travesti
Ao mesmo tempo, também encontrei casos de meninas trans que voltaram a ser homens, ficaram alguns anos como homens e, novamente, voltaram atrás na decisão. Pois é, elas fizeram a terceira transição. Essa matéria do link é interessante pois é uma menina que foi usada como exemplo pelo Deputado Marco Feliciano dizendo-se curada pelo poder de Deus.

Talita Oliveira e a direita ela estava num
programa de TV ao lado do Pastor Marco Feliciano
Depois de ela se assumir travesti novamente e, obviamente, ser repreendida por conta disso ela publicou esse texto no Facebook "Não existe cura gay! Não existem 'ex gays'! Tudo é conveniência, medo e pressão psicológicas das pessoas (…) Abandonei a congregação, recolhi-me e calei-me nas redes sociais. Dei um basta em tanta mentira e falsidade. Cansei de ser usado por pessoas como ele (referindo-se ao deputado Marco Feliciano), que desejavam ter somente um estandarte ‘ex gay’ para uma causa a qual ele nem mesmo compreende".

Complicado, né?

Outro caso que eu encontrei bastante foi de quem pratica crossdressing por puro fetiche e gostaria que acabassem as urges. Lendo os diversos relatos, eu acho que muitos podem ser compulsivos sexuais e o crossdressing acaba sendo só o meio de se aliviar e não a razão do problema. Explico, para se caracterizar como compulsivo sexual a pessoa deve apresentar grande dificuldade em se concentrar em outra coisa que não seja a realização de suas fantasias sexuais e acaba afetando sua produtividade no trabalho, nas relações sociais, afetivas e em sua autoestima. Sendo assim eu pergunto, alguns períodos de urge não lembram essa descrição?

Nesse caso, a recomendação é partir para um acompanhamento com profissionais qualificados como psiquiatra, psicólogos e terapeutas. O psiquiatra poderá receitar medicamentos que diminuam quimicamente o desejo sexual e que amenizem os sentimentos de menos valia e depressão associados ao quadro. Outra abordagem são os grupos de apoio que complementam o tratamento, pois neles a pessoa pode compartilhar o seu sofrimento com outras e receber o apoio adequado de quem passa pelo mesmo sentimento de inadequação social e solidão.

Bom, também existem os casos que não são tão fortes quanto o compulsivo, mas que também incomodam. Em uma época da minha vida eu já me senti muito incomodada com a questão sexual do meu crossdressing, porém eu senti que ele foi mudando com o tempo. Principalmente depois que eu fui atrás de amizades verdadeiras nesse meio, por que você não vê o próximo apenas como um objeto de adoração, você o vê como uma pessoa como você e isso corta grande parte da excitação.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Quando começou o seu crossdressing?

Converso com pessoas de diversos lugares pela internet e acabo descobrindo muitas histórias sobre como iniciou o crossdressing na vida delas. Percebi que, em muitos casos, ele se inicia quando criança e me incluo nesse pessoal.

Não lembro exatamente quantos anos eu tinha, mas lembro que meu primeiro contato foi antes dos 10 anos de idade e foi com uma meia fina. Eu encontrei uma peça da minha mãe perdida no quarto dela e só de tocar nela eu senti que eu precisava experimentar aquilo e, desde então, comecei a adorar muitas coisas do mundo feminino.

A sensação, no sentido tátil, de pegar e vestir uma meia fina é única, ainda mais para quem tem um armário masculino com cortes e tecidos super limitados. Eu sinto isso até hoje quando tiro a minha calça jeans masculina e visto um vestido com tecido diferente, chega a parecer um abraço vestir essas peças =D

Compartilhe conosco quando foi o seu primeiro contato com o crossdressing e a sua história nos comentários!

quarta-feira, 30 de março de 2016

Enquete - Onde você frequenta en femme?

Você saí em público como crossdresser?

Se a resposta for "não" você definitivamente não esta sozinho!
Já li em uma pesquisa dos EUA que 75% dos crossdressers raramente ou nunca saíram de casa en femme (eu me incluo na lista dos que raramente saiu).


Nos ajude a descobrir onde andam os CDs desse Brasil respondendo a enquete a seguir:

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Maquiagens (01)

A fotos a seguir são da Rachel Treleaven, não sei quem faz a maquiagem dela,
mas morro de inveja do resultado:


Sério, quantas possibilidades?


Se eu ainda jogasse RPG, total montaria um personagem com uma aparência dessas:


Sei que consigo fazer uma maquiagem, mas digo UMA maquiagem!
Isso aqui já é sacanagem...


E essa Caveira Mexicana para o Halloween?


Caso alguém conheça um bom curso de maquiagem, por favor nos avise nos comentários!
Sei que muitas CDs gostariam de poder aprender um pouco mais sobre maquiagem e sei que não é tão simples quanto parece então um curso cairia muito bem.