quarta-feira, 4 de setembro de 2019

HQ - Inversão de Papéis (04)

História em quadrinhos traduzida de Role Reversal
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quarta-feira, 21 de agosto de 2019

HQ - Patrulha da Orientação, conflitos entre orientação sexual e identidade de gênero

A homossexualidade começou a deixar de ser considerada um transtorno mental em 1973 quando a Associação Americana de Psiquiatria decidiu retirá-la do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM). Apesar disso ela só saiu da CID (Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde - OMS) em 1993.

Esse fato aconteceu próximo da Revolução Sexual, fenômeno que ocorreu em todo o mundo ocidental dos anos 1960 até os anos 1970 e que trouxe a tona temas como a contracepção e a pílula, nudez em público, a normalização de formas alternativas de sexualidade e a legalização do aborto.

Desse período em diante se começou a falar mais publicamente sobre opção sexual. Friso no "opção" pois acreditavam que as pessoas optavam por gostar de um determinado gênero ou outro. Alias, também limitavam os gêneros apenas à masculino e feminino. No entanto o termo caiu em desuso quando estudos mostraram que a tendência sexual de uma pessoa começa a se expressar naturalmente ainda na infância, deste modo o termo se atualizou para orientação sexual.

A transgeneridade, por sua vez, só foi retirada do capítulo de Doenças Mentais da CID em junho de 2018. Foram anos de reivindicação para que a transexualidade saísse do capítulo das doenças mentais e entrasse no de comportamentos sexuais. Com esta mudança, a OMS mantém a transexualidade dentro da classificação para que as pessoas possam obter ajuda médica se assim desejar. Lembrando que em muitos países o sistema de saúde público ou privado não reembolsa o tratamento hormonal ou acompanhamento psicológico se o diagnóstico não estiver nessa lista.

Quando eu comentei que achava que o conceito de orientação sexual estava ultrapassado no post "Homem que curte crossdresser é gay?" (novembro de 2017) eu tinha pouca base para questionar. No entanto, hoje, quando eu vi essa HQ, me dei conta que realmente não faz mais sentido falar em hétero, homo e bi por que as pessoas se apaixonam por outras pessoas (ou não) e ambas tem a liberdade de ser muito mais do que apenas H ou M.

Confiram essa história em quadrinhos do Bill Roundy, um cartunista americano que mostra um pouco do que é ser um homem homossexual e se apaixonar por homens trans! ♥

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

HQ - Boneca da Raan (42)

História em quadrinhos traduzida de KannelArt
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quarta-feira, 17 de julho de 2019

HQ - Inversão de Papéis (03)

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quarta-feira, 10 de julho de 2019

Como andar de salto alto com elegância

Sapato de salto alto é uma das minhas paixões dentro do universo feminino e tenho certeza que também é para grande parte dos crossdressers! Não é à toa, o simples acessório consegue deixar o usuário mais elegante e sensual, mas é preciso manter a postura para passar essa imagem, caso contrário ela será de uma pessoa estabanada tentando se equilibrar de pé.

Já vimos aqui que durante a história o sapato de salto passou tanto por pés de homens quanto de mulheres, nesse post quero apresentar algumas dicas para você arrasar enquanto desfila com elegância!

Treine andar na ponta dos pés
A primeira dica para andar de salto é justamente não andar de salto. Treine, em casa mesmo, andar descalço na ponta dos pés, isso ajudará a fortalecer as pontas (onde o peso maior fica apoiado) e a melhorar seu equilíbrio. Quanto mais você treinar, melhor será o seu desempenho. Eu sempre tive o costume de andar descalço em casa e andar na ponta dos pés era necessário durante as noites para evitar barulho, então tive diversas horas de prática caminhando na ponta dos pés.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

HQ - Inversão de Papéis (02)

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quarta-feira, 12 de junho de 2019

Desmistificando o sexo anal e a inversão de papéis

Aproveitando o gancho do último capítulo da HQ - Boneca da Raan, gostaria de escrever um pouco sobre a prática do sexo anal. Quando se procura sobre o assunto na internet o que mais aparece é a respeito da fixação de homens em realizá-lo com as suas parceiras além de dicas para praticar, no entanto quero abordar também o outro lado da moeda, quando a mulher é ativa e o passivo é o homem.

Na história em quadrinhos já faz algum tempo que a Raan se admirou com a possibilidade de usar uma cinta peniana (cinta caralha ou strap-on), que é uma cinta com um pênis de brinquedo acoplado que possibilita a mulher de ser ativa (a prática é conhecida como pegging ou inversão de papéis), mas quando surgiu a oportunidade de comprá-la o sentimento de vergonha e de culpa atrapalhou o casal e eles acabaram recuando sobre a ideia. Afinal, qual é o problema?

Por que a prática ainda é um tabu?
Alguns estudiosos afirmam que há cinco mil anos a prática do sexo anal era natural na Mesopotâmia, inclusive fazia parte dos cultos religiosos dos Assírios. Registros mostram, também, que na Antiguidade, alguns casais usavam o sexo anal como método anticoncepcional. Na Roma antiga, na noite de núpcias, os homens se abstinham de tirar a virgindade da noiva em consideração à sua timidez, entretanto, praticavam sexo anal com ela. Na Grécia Antiga não existia os termos "homossexual" e "heterossexual", na verdade não haviam identidades sexuais como há hoje, naquela época um homem poderia ter relações sexuais com homens e mulheres, tudo dependia da beleza.

Por esse prisma é possível afirmar que o moralismo em cima do ato é um fenômeno recente e tem uma passagem da bíblia que ajudou a gerar bastante confusão. O 1 Coríntios 6:10 diz "Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus". A palavra "sodomia" ainda costuma ser relacionada com sexo anal, no entanto as interpretações mais modernas vêem como atos pecaminosos praticados pelos moradores da cidade de Sodoma presenciados pelos anjos quando foram convidados à casa de Ló, que inclui até um estupro coletivo entre homens, e que levaram a cidade às ruínas.